Amei na rua
E sobre os jornais
A mulher que quis ser minha.
Amei num mútuo
E duplo abandono
Amei como alguém
Que se entrega
Pela última vez.
Como alguém
Sem porto seguro
E que mora nas ruas embriagado.
Que vive a insensatez e o abandono
E da cidade contempla a perfeita nudez.
E sobre os jornais
A mulher que quis ser minha.
Amei num mútuo
E duplo abandono
Amei como alguém
Que se entrega
Pela última vez.
Como alguém
Sem porto seguro
E que mora nas ruas embriagado.
Que vive a insensatez e o abandono
E da cidade contempla a perfeita nudez.
Parabéns pela maneira contemporânia de enchergar nossos problemas sociais. Que Deus continue iluminando cada vez mais suas poesias.
ResponderExcluir